Quando se tem um plano estratégico de divulgação, dos produtos e serviços de uma organização, eis a questão: Qual meio, veículo de mídia utilizar? Muitos ainda pensam que a mídia de massa, seja a televisão, o comercial, o rádio, é a que irá levar a marca a outro patamar, o que é mirabolante; muitas vezes pode até ser, para reforçar a marca e obter resultados saciáveis ao objetivo da organização, mas depende da empresa, do produto ou serviço, do publico e da segmentação. Onde uma empresa, que preza o status de sua marca, do valor de seus produtos e foca em seus poucos clientes (esses de um segmento único de poder aquisitivo), não se cogita a veiculação de uma campanha em mídia de massa, pois isso desvaloriza a marca e acaba deixando de agregar valor e exclusividade para seus clientes já fidelizados.
Propício das Casas Bahia, Concessionárias, Planos de Saúde e outros serviços, a veiculação em jornais e revistas de grande tiragem, é benéfica e traz resultados significantes; isso porque são produtos baratos que deparam-se com uma grande competitividade no ramo, no mercado específico, onde os leitores que batem os olhos diariamente nesses canais, são aqueles que levam o preço acima de tudo. Um bom exemplo é o Jornal Metrô News, que tem a 4ª Maior tiragem na Capital de São Paulo (120 mil exemplares diários). 52% são Mulheres, 48% Homens; e perante a classe social (critério Brasil) 10% são da classe "D/E", 10% da classe "A", 35% da classe "C" e 45% da Classe B. Na faixa etária, a maioria (19%) corresponde aos leitores jovens com idade entre 20 e 24 anos. 29% são estudantes e 76% exercem alguma atividade remunerada. Ou seja, o canal ideal para veicular uma campanha específica de uma marca direcionada "para o povão".
Da água para o vinho. Quando uma Marca não quer correr o risco de perder sua visualização no mercado, perante aos seus clientes segmentados em alto-luxo, segue a estratégia e prefere direcionar os meios de comunicação com seus clientes. Diferente dos leitores do Metrô News, esses não levam em conta apenas preço, como um fator relevante na preferência de um produto, mas sim, o alto valor agregado e mais do que apenas qualidade de vida.
O exemplo dessa segmentação é a revista do grupo Siquini, a DOME, que conta com um número limitado de leitores, porem esses, são aqueles que fogem dos parâmetros dos que leram o "Jornalzinho do Metrô".
A revista Dome é voltada para o público com interesse no lar, Casa , no Habitar geral, com uma segmentação específica e bem clara. Expõe a qualidade de vida com muito mais do que valor agregado às marcas. Os leitores são da classe "AAA", com a faixa etária entre 25 a 65 anos; A revista rotula esses como um Malin VIP, de executivos, edifícios e residências de alto Luxo, moradores de condomínios fechados, famílias tradicionais de São Paulo, presidentes, esportistas de Pólo, Golf e Iate e arquitetos, designers de interiores, donos de helicópteros, entre outros. A tiragem é limitada a 10 mil exemplares que saem Trimestralmente e abrangem São Paulo, Grande São Paulo, litorial e interior - Condomínios de alto padrão, construtoras com empreendimentos, residências e corporativos, clubes, federações e associações de Polo, Golf e Iatismo, Lojas de decoração do segmento luxo, Hotéis, restaurantes e livrarias de SP. Assim como a revista Pólo life, também do grupo, que é distribuída nos hotéis: Emiliano, Fasano, Hyatt, L'Hotel, e Sofitel.
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