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4/29/2009
Por que vender o próprio nome...
Foi divulgado hoje que o estilista e empresário Tufi Duek deixou o grupo AMC Textil, para o qual trabalhou desde a venda de suas marcas e por acaso, de seu nome, Tufi Duek, Forum Tufi Duek, Forum e Triton em março do ano passado.
Nos mesmos passos dele, foram Renato Kherlakian(zoomp), Alexandre Herchcovitch, Isabela Capeto e Marcelo Sommer, todos venderam suas marcas para grandes conglomerados e holding esperando obter a curto praz, muiot dinheiro e alongo prazo, consolidação e poder como ocorrer com as marcas gringas mais famosas quando foram compradas pelos tres principais conglomerados de marcas de luxo do mundo, o PPR da Gucci, o da Chloe e Van Cleef and Arpels e claro o mais famoso, LVMH da Louis Vuitton.
O comunicado da AMC, marca que comprou as marcas de Tufi Duek disse que "o contrato previa que o estilista permanecesse como diretor criativo do grupo por um ano e poderia ser renovado por mais dois anos, se isto fosse necessário para integração das equipes das empresas". Mas a maioria dos estilistas, não aguenta nem um ano e acaba largando a direção criativa para ter mais liberdade criativa, menos pressão dos acionistas e claro menos obrigação comercial nas roupas.
"Como tudo correu dentro do esperado, a sinergia e a transição da gestão foram consolidadas com sucesso", completa. Tufi Duek está proibido de trabalhar em outra marca nos próximos quatro anos, informa a assessoria de imprensa MktMix da Forum.
É claro que a crise e o fenomeno de fire up que faz com que uma marca cresca mais que a própria empresa, "obriga" algumas marcas e buscar acionistas como bancos, holding, empresários de outras áreas e afins, mas será que vale a pena ir de uma casinha para um império e quando chegar lá, vender para outra pessoa controlar (fica a dúvida).
Eu acredito que grandes marcas internacionais fizeram isso, mas não em tão pouco tempo de existëncia, marcas como Dior, Chanel e Louis Vuitton possuem mais ou quase um século de vida e já passaram por muitas mudanças que as tornaram maduras para se sustentarem sem o seu pai criador.
É necessário saber se os grandes nomes que estão sendo negociados no mercado brasileiro realmente estão maduros para se sustentarem ou se é apenas um follow up das marcas internacionais. Antes de chamar isso de tendëncia, prefiro chamar de -pressa inimiga da prefeição.
Fonte: MktMix assessoria de imprensa e Erika Palomino.
Algumas gastam, Outras lamentam
Prada anuncia queda de 22% nos ganhos do grupo em 2008
A crise pegou o grupo Prada de jeito em 2008. Em declaração nesta terça (28.04), em Milão, o conglomerado anunciou queda de 22% nos ganhos de 2008, comparando aos números de 2007.
O grupo italiano que comanda além de Prada e Miu Miu, as marcas de calçados Car Shoe e Church's, reportou ganhos de "APENAS" € 98,8 milhões (uns R$ 285 mi) no ano passado, contra € 126,8 milhões (R$ 365 mi) em 2007.
A marca não quis divulgar mais informações sobre a queda e nem em quais regiões a queda foi mais concentrada. Mas se estiver seguindo o fluxo da Crise no mercado de luxo, foram nos países do primeiro mundo que o problema pegou de jeito, já que em países como China, Índia, Brasil e Rússia, o mercado de luxo está em crescimento, lento, mas em crescimento.
Fonte: Sérgio Amaral
Com altos preços, Sky lança High Definition.
Para a fabricação de receptores de imagens, distribuição do serviço e em campanhas de marketing, a Sky, que é uma das melhores operadoras latino americanas de serviços por assinatura investiu R$140 milhões. E já anunciou que da sua programação, dez canais em HD serão incluídos. O serviço junto aos novos receptores dará ao telespectador 500 Giga de espaço para armazenamento (o equivalente a 100 horas de todo o conteúdo em HD).
Discovery Theater, Fox, National Geographic, ESPN e MGM estão na lista dos canais em HD da programação.
E a escolhida para fazer da campanha "Sky HDTV é isso" é, nada mais nada menos do que Gisele Bündchen. Como todo melhor lançamento de campanha, será no próximo domingo no intervalo do Fantástico com duração de 2 minutos. Até lá, serão inseridos teasers com 10”, 15” e 30” na TV aberta.
O evento foi realizado ontem (28/04) pela B\Ferraz, com a festa de lançamento da SKY HDTV na Villa Daslu (SP), às 20h. A criação e concepção das idéias foi assinada em parceria com Marcello Dantas, curador e designer.
Agora faremos a comparação. Aqui no Brasil para que possa ter 8 canais em HD, mais 133 da programação, com dois pontos adicionais e o equipamento, se gasta em torno de R$229,90 mensais.
Agora basta esperar a demanda pelo serviço aumentar para que se possa presenciar a redução do preço.
Fonte: Juliana Welling Propmark & JJ
Título/Duração: Teaser: 1X30 + 1X15 + 1X10
Cliente: SKY
Produto: SKY HDTV
Direção de criação: Adilson Xavier e Ricardo John
Redatores: Ricardo John e Ricardo Martin
Diretor de arte: Benjamin Yung Jr. e Sidney Araújo
RTVC: Victor Alloza e Viviane Guedes
Produtora: O2 Filmes
Direção: Nando Olival
Direção de fotografia: Adrian Teijido
Montagem: Déo Teixeira e Lívia Serpa
Som: Tentáculo
Maestro: Ed Côrtes
Locução: Dênis Garcia
Pós-produção O2 Filmes
Direção de arte: Fred Pinto
Atendimento: Mauro Silveira e Marco Aymoré
Planejamento: Renata DÁvila e Adriana Baralle
Mídia: Lica Bueno, Vinicius Loschiavo e Sandra Carvalho
Aprovação do cliente: Agricio Neto, Marcelo Miranda e Cristiane Stuart
4/26/2009
Qual o Valor do Preço?
Todos os dias nós consumimos ar, água, comida, que sejam produtos de primeira necessidade ou serviços que não podem faltar no nosso dia-a-dia como a Internet e telefonia. Sempre levamos nossos critérios de compra, como uma filosofia de vida própria de cada consumidor, onde colocamos preço e valores em muitas coisas em nossas vidas. O valor rotulado por cada um de nós nas coisas vem da filosofia de vida primeiramente, que segue com todos os comportamentos de consumo e diferentes níveis de sobrevivência do ser humano, bem ao exemplo “pagam por um pão, pagam por uma GUCCI”. O que é necessidade para um consumidor? Só ele pode responder o que realmente ele coloca em prioridade em seus gastos, em toda a sua trajetória de vida, gerações de idade, de nível social, de cultura, de poder de compra e de muitos outros variantes.
Existe uma oferta que saiu essa semana de um casal em Framfield (East Sussex, Inglaterra), donos de um pub que estão leiloando um assento sanitário, tal assento utilizado pela duquesa Camila Parker, que só entrou no pub para usar o banheiro, segundo o “Daily Mail”. Agora resta saber, quanto irão pagar por esse valioso assento sanitário.
By Bluetooth
Estratégias com o bluetooth em eventos vem sendo utilizadas cada vez mais. É uma forma prática de obter conteúdos em eventos diversificados e vale a pena apostar criatividade para agradar nas informações fornecidas. No ano passado, na feira da ABF (Associação Brasileira de Franchising) uma das empresas que se destacaram ao enviar seus conteúdos de estratégia e planejamento de marca foi o CNA, rede de idiomas que forneceu aos participantes do evento o seu conteúdo.
Em São Paulo, a Mini realizou esse mês dois eventos, um deles no “sub-solo”, mais necessariamente no estacionamento do metro Ana Rosa, com estrutura totalmente customizada para receber os participantes de uma forma diferente e repensada. Onde todos eram convidados para ativar seus bluetooths e receber conteúdos, que foram: um GIF animado, um wallpaper e um mobile vídeo da marca.
Crise? onde?
Gourmet Virtual
4/08/2009
DEU NO NY TIMES !!!
A alguns meses atrás postei um artigo falando sobre a tendência que surgia na cidade de São Paulo, a chamada BAIXA AUGUSTA e não é que muitas pessoas concordaram comigo. Uma dessas pessoas foi o NY Times, sim, aquele jornalzinho lá da gringa.
Segue abaixo o artigo do jornalista Seth Kugel publicado no dia 5 de Abril.
"THE default night life areas in São Paulo’s southwest zone — Itaim Bibi, for the clean-cut moneyed crowd and Vila Madalena, where a (slightly) more bohemian set mobs the open-air bars — are still going strong. But a revival is under way closer to the city center, and more specifically, the “bad” side of Avenida Paulista, the active artery that separates downtown from upscale neighborhoods in the city’s southwest zone.
That’s especially true along Rua Augusta and the two parallel avenues that flank it, Rua Bela Cintra and Rua Frei Caneca — an area that is increasingly being referred to as Baixo Augusta. Well into this decade it was a red-light district, full of streetwalkers and sex clubs. But in the last few years, it has also become a gay-club district, a lounge district, a teenage-hangout district, even an old-ladies-walking-their-dogs district. It’s a pretty interesting place to spend an evening: an anything-goes nuthouse.
There are upscale places like Mestiço (Rua Fernando de Albuquerque, 277; 55-11-3256-3165; www.mestico.com.br), a Thai spot colored with dashes of Brazil and India. Or try ¡Exquisito! (Rua Bela Cintra, 532; 55-11-3151-4530; www.exquisito.com.br), one of the only places in the city serving what Americans consider to be Pan-Latin cuisine.
Across the street is Geni (Rua Bela Cintra, 539; 55-11-3129-9952; www.geniclub.com.br), a multilevel club in an old mansion that has housed everything from a health clinic to a brothel (or so the waiters say; it’s at least good marketing), and now features a dance floor plus themed mini-lounges.
But two gay clubs — or more accurately, G.L.S. clubs (Brazilian slang for gays, lesbians and sympathizers) — are the heart of local night life. One is Vegas (Rua Augusta, 765; 55-11-3231-3705; www.vegasclub.com.br), a disco with an after-hours party that goes well past daybreak. Facundo Guerra, the owner, opened two new bars in March: Volt (Rua Haddock Lobo, 40; 55-11-2936-4041; www.barvolt.com.br), with neon signs from Augusta’s bad old days, and Z Carniceria (Rua Augusta, 934; 55-11-2936-0934; www.zcarniceria.com.br), housed in an old butcher shop decorated with meat hooks and meat-themed art but offering many vegetarian options on the menu.
Another G.L.S. club is A Loca (Rua Frei Caneca, 916; 55-11-3159-8889; www.aloca.com.br) a cavelike, labyrinthine nightclub with a rocking, male-dominated floor. If either “male” or “dance” aren’t your thing, there are plenty of other spaces available. It’s such a mainstay that the signless bar down the block is simply called bar da Loca — nobody seems to know its real name.
There’s also a whiff of New York in the air, with a very rare (in Brazil) pizza-by-the-slice shop, part of a small chain called O Pedaço de Pizza (Rua Augusta, 1463; 55-11-3285-2117; www.opedacodepizza.com.br), and Astronete (Rua Matias Aires, 183-B; 55-11-3151-4568; www.astronete.com.br), a straight-out-of-Williamsburg bar run by a Brazilian couple who once lived in Brooklyn. A new lounge, Sonique (Rua Bela Cintra, 461; 55-11-2628-8707; www.soniquebar.com.br), looks like a hip spot right out of Manhattan’s meatpacking district — until you notice the differences both subtle (passion fruit juice in the margaritas) and obvious (the lesbian couple making out next to the gay couple making out next to the straight couple).
What you’ll find most, especially on weekend nights, is bedlam. The good, São Paulo kind."
O que mais posso dizer... FICA A DICA !!
4/07/2009
Desabafo para o varejo.
A escolha para suprir as nossas primeiras necessidades, assim como fazer a compra semanal de produtos que precisamos no nosso dia-a-dia, é uma escolha em que muitas vezes não avaliamos quais são os critérios e os porquês de estarmos acostumados em comprar em um determinado supermercado, seja por preço, pela localidade, atendimento, qualidade. Muitos consumidores não levam isso em conta, mas sim apenas comprar por conveniência, e não escolhem o mercado ou supermercado como se escolhesse um candidato político, em que avaliamos seu histórico, seu grau de relacionamento, sua credibilidade e tudo mais.
Acho que já podemos começar a avaliar tais critérios de um bom supermercado como se fossemos escolher para quem daremos nossos votos, ou na verdade, nosso dinheiro e nossa fidelidade, seja semanal, mensal, anual de compras dos nossos produtos. Se encararmos o consumo como ato político, começando por avaliar o atendimento, o relacionamento, as estratégias de marketing e principalmente o respeito que muitos mercados hoje acabam esquecendo, podemos exigir um pouquinho mais de muitas redes. Aí sim, como na “democracia”, os “supermarchés” poderão prometer mais do que preços baixos e conveniência.