Quem nunca comprou em uma máquina de refrigerantes? Junto a Sapient e Samsung a Coca-Cola criou uma experiência inovadora de compra da marca no Festival de Cannes. No lugar dos velhos botões as Vending Machines deram espaço a tecnologia avançada com telas LCD touch screen onde toda a interface tem como objetivo gerar mais interação entre a marca e consumidor que além de escolher o sabor e o design da garrafa, também pode baixar conteúdos via bluetooth como jogos, wallpapers e músicas. A idéia é fazer com que o usuário se sinta dentro da Happiness Factory.
6/30/2009
6/27/2009
O desconhecido que desconhecemos...
O site da WGSN (Worth Global style Network) fundado em 1998 pelos irmãos Mar e Julian Worth tem o propósito de fornecer informações em tempo real para as indústrias que estão relacionadas direta e indiretamente com o universo de moda, estilo de vida e design. Para isso eles têm a serviço os "CoolHunters" (tipo sonho de profissão) para percorrer o mundo em busca de elementos que de alguma forma influencie o processo criativo e de desenvolvimento das futuras temporadas. Esses elementos são encontrados nas novas tecnologias, na música, no cinema, na cultura urbana, na literatura, e em muitas outras fontes de inspiração que óbvio são confidenciais.
São mais de 35.000 clientes espalhados pelo mundo, no Brasil são 125. Entre os clientes internacionais estão: Valentino, Armani, Zara, H&M e Givenchy. Entre os brasileiros estão: C&A, Grendene e Daslu.
A pesquisa de tendências é uma arte e não é qualquer um que saia por aí caçando coisas que vai encontrar o que realmente vale a pena. Pra quem não sabe estou a alguns meses para me tornar bacharel em marketing pleno e estou fazendo a minha pesquisa final sobre exatamente esse assunto: Pesquisa de Tendências.
A coisa é tão além do além que estou sugando o máximo de profissionais da área para conseguir a aprovação de um método de pesquisa criado por mim. Modéstia a parte, meu método facilita e muito as coisas, principalmente por ser quantitativo, característica bem rara nesse setor, onde tudo é achado, suposição e hipótese.
Trouxe esse assunto porque o ritmo das minhas últimas semanas foi bem intenso devido ao workshop da WGSN que ocorreu a quase três semanas no Cinemark do shopping Iguatemi. Como foram mais de duas horas de muita informação, farei um mega-resumo das palestras que foram divididas entre Sue Evans, diretora de tendências; Andréa Bisker, da agência brasileira MindSet; e o designer Marcelo Rosenbaum.
Sue Evans apresentou uma macro tendência para o segundo semestre de 2011, ou seja, coisas que talvez em 2012 comecem a aparecer por aqui - sim, a indústria do forwardness já esta pensando lá na frente - a “conexão”, que nada mais é do que já estamos bem acostumadas: twitter, facebook, youtube, etc…, tudo gerando informação para ser consumida instantaneamente. Aqui entra o documentário “Paris is Burning“, o livro “Tribes” de Seth Godin e a artista que interfere nas ruas e metrôs nova-iorquinos “Peru Ana Ana Peru”. Como isso interfere na produção pró-consumo???
Existe a mega possibilidade coisas que hoje são apenas sonhos venham a acontecer de fato, como compras pelo celular, check-in de aeroporto via bluetooth, compra de roupas antes mesmo de serem feitas, já que a linha de frente e a produção estará muito menos e bem mais integrada e afins.
Outras tendências apontadas foram de chamadas de microtendências, ou seja, são aspectos de campo menores e que talvez não atinjam o globo, mas poderá ser muito útil para alguns setores específicos. São elas:
1. Emotivo
É o novo conceito de luxo em que o mais precioso é o feito a mão, é a experiência do seu dia-a-dia sendo repassada para seu consumo. em outras palavras, é o fim dos RÓTULOS !
Além disso, outro aspecto importantíssimo é o “mood” do dia. O dia-a-dia interferindo em tempo real na composição de produtos, serviços e processos. Um bom exemplo disso é a marca japonesa Undercover que já trabalha com coleções que variam absurdamente de acordo com o clima de opinião e variações constantes de humor nas grandes cidades.
E também o livro “Envelopes” do Harriel Russel que cataloga os mais inventivos envelopes desenhados ou riscados pelo remetente e mostra como algo tão simplório pode criar novos produtos baseados nas emoções dos consumidores.
2. Inventivo
O que vale é criar com a imaginação dentro do conceito DIY “do it yourself”. Bom exemplo aqui é o documentário “Unordinary People”, de pessoas que quebraram as regras e criaram novas imagens. Outro bom exemplo é a exposição Tim Burton, em cartaz no MoMa, com croquis e desenhos e o doc impressionante “Made in Queens”.
Essa tendência deve aportar com mais rapidez no mundo globalizado que busca continuamente o individualismo, a customizãção.
3. Usável
É o uso prático e benéfico que recicla coisas que não usamos mais. Um exemplo maravilhoso (e que infelizmente não tenho a foto, porque é demais) é de um ponto de ônibus em Hong Kong com cadeiras que as pessoas não usam mais em suas casas. O resultado parece uma vitrine de antiquário!
Outro exemplo bacana é a loja londrina “School of Life”, que vale uma visita e boas horas no site. E até as grandes marcas já aderiram ao conceito: Balenciaga tem a linha “Balenciaga.Edition”, uma coleção garimpada nos arquivos da marca e a Nike que criou calçados de alta performance baseado em modelos de design super antigos do seu acervo, indo do slumdank até nike shox.
Ainda existem outras coisas que valem ser colocadas aqui mas precisam ser polidas pra entendimento geral, já que muitas são desconhecidas ou pouco informadas aqui no Brasil e haja Google para conhecer tudo isso.
Quero juntar tudo e mostrar com de fato essas pesquisas funcionam, fazendo uma linha do tempo para mostrar como coisas tão banais para nós vieram desse mesmo caminho, como o serviço de delivery, as mensagens de texto, as revistas especializadas e o fast-food gourmet.
Mas isso vai ficar pra depois da finalização do meu projeto, afinal não posso gastar quase dois anos de pesquisa em um só post por pura euforia.
Foto: WGSN.com
6/24/2009
Tangibilizando um Android
Hoje a HTC anuncia o lançamento do seu novo dispositivo móvel, o HERO. Com design simples e um leque gigantesco de serviços disponíveis no aparelho com plataforma Android, espera atingir um share em que possa atender varias personalidades, como se adequar às necessidades durante a semana fornecendo informações pertinentes ao trabalho e nos finais de semana, sua interface muda e fica mais casual como por exemplo, manter conectado as redes sociais que a plataforma oferece.
A marca lançou também no youtube um vídeo tangibilizando as funções do novo aparelho que é equipado com a plataforma Android, os que prometem acabar com o oba-oba do I-Phone. Ainda não existe previsão das vendas aqui no Brasil.
Fonte: HTC Press / Imagem: Divulgação
6/23/2009
McCruelty
Alguns dias atrás relatamos aqui no MktFocus em um post sobre a força e a influência que os consumidores tem perante a uma marca. Da mesma forma que eles podem ser extremamente importantes ao fornecer informações para melhoras de produtos e serviços, e também na liberdade de expressão sobre as marcas em redes sociais, como orkut, facebook, twitter e outros. Geralmente esses consumidores são os renitentes, que no mercado procuram sempre a valorização do ser humano consumidor, possuem plena consciência dos seus direitos, dão valor ao dinheiro gasto e exigem perfeição em tudo que lhe é de suas expectativas. Quando ele está satisfeito é ótimo para ajudar a construir uma marca. Agora caso um consumidor renitente esteja irritado, inconformado, insatisfeito e com ódio extremo, ele sozinho é capaz de destruir a imagem de uma marca pelos canais de comunicações atuais disponíveis hoje.
Mas tirando todos esses tipos de consumidores, temos também os que não consomem determinadas marcas, mas exigem mudanças na atuação delas no mercado e no impacto causado pela empresas na sociedade e no meio ambiente. Esses consumidores estão aptos a fazer de tudo para mostrar a outra faceta de uma marca, ou seja, mostrar o lado ruim de tudo que uma empresa tem de impacto no mundo, tirando seus benefícios oferecidos pelos produtos e serviços. Eles estão aí, sãos ONGs, ativistas e outros grupos de pessoas no mundo inteiro que trabalham muitas vezes em conjunto para preservar, mostrar e exigir a responsabilidade social e ambiental das empresas.
Também nos deparamos com campanhas contraditórias desses grupos, em que muitas vezes não cabem a idéia de um consumidor ou outro, ou seja, não tem como resultado o mesmo efeito as necessidades de cada ser humano e não faz diferença considerável nas margens de venda de determinada marca acusada por um grupo. Como uma campanha da organização pelos direitos animais, a PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), que já fez diversas badernas, esteve nas ruas de Chicago com uma campanha contra o Mac Donald’s abordando a crueldade ao abater animais como o frango. Com um palhaço assassino e uma assinatura arquétipa da marca “I’m hating it” o grupo segue além das ruas e possui até um site na Internet www.McCruelty.com que aborda a campanha da crueldade com os frangos.
Além disso, um vídeo com um documentário sobre a campanha com imagens e depoimentos dos seguidores do grupo também foi lançado na rede:
Não vou comentar sobre a campanha, pois morei no interior de SP e já vi galinha sendo morta na minha frente, aliás, quando vou ao Rio de Janeiro adoro comer no KFC (risos).
6/21/2009
How Much?
Muitas vezes já me deparei com perguntas do tipo “qual o custo de um espaço publicitário no metrô?”. Muitas cidades no Brasil possuem espaços publicitários valorizados devido ao fluxo de pessoas e densidade demográfica, quanto mais consumidores atingidos, mais caros serão cobrados esses espaços. E dependendo do público-alvo que uma marca queira atingir é um share de mídia significativo. Para se ter uma idéia da valorização desses anúncios, no metrô de São Paulo, por exemplo, para anunciar no maior espaço da estação da Sé, tem que se fazer uma reserva e aguardar seis meses para anunciar. Ainda mais depois da lei “cidade limpa”, que além de obrigar os anunciantes a se reinventarem nas formas de comunicação e mídia, fez com que muitos dos espaços que sobraram dentro da lei, ficassem mais valorizados na cidade.
Mas falando em preços, um vídeo muito bom produzido pela GoodMagazine mostra quanto é gasto em publicidade nos anúncios pela cidade de Nova York, os mais caros do mundo.
6/19/2009
Barbiefoot
Eis uma idéia criativa em brinquedos que surgiu para um dos diversos países em que está a Mattel. O Barbiefoot é criação do designer francês Chloe Ruchon, ele combina a boneca ícone mundial em um jogo de “pimbolim” (futebol de tabela), predominando a cor Rosa Pink que realmente não está nos parâmetros do jogo por ser masculino. Na França o jogo “pimbolim” é chamado de “babyfoot”, mas já dentre as idéias criativas da Mattel tour o Barbiefoot transformou-se num símbolo de jogo feminino ideal quebrando clichês machistas. A idéia é unir os dois mundos (masculino e feminino) e estimular pensamentos diferentes que geram preconceitos entre os dois brinquedos. A idéia nasceu dos cross marketing entre as marcas Mattel e Bonzini (da Babyfoot). O Barbiefoot foi parte da exposição DMY Berlin design festival 09.
Falando em bebida...
Falando em marketing da bebida aqui no Brasil, o consumidor brasileiro não bota muita fé nas marcas nacionais, ele prefere muito mais um vinho importado com todos os procedimentos de praxe do tipo de bebida dos outros países. Primeiro que o mundo do vinho é muito complexo, vai além de uma bebida alcoólica produzida do sumo de uva e exige alto conhecimento dos variados tipos da bebida, comportamento e cultura agregada à marca. Para o consumidor que conhece, aprecia e até mesmo um enófilo, a cultura é um fator relevante para a comunicação e o trabalho de planejamento de marca. É saber qual a preferência desse público-alvo, entre vinhos mais leves ou mais encorpados, brancos ou tintos, doces ou secos, e outras coisas que dizem respeito ao gosto pessoal de cada um.
Entre os maiores produtores do mundo estão a Itália (com 1,23 bilhões de galões por ano) e a França (1,21 bilhões de galões por ano) que juntos somam um terço de todo o vinho produzido no mundo. Até a Espanha está correndo atrás para entrar na disputa mundial, com maiores investimentos e produção, fez mais de um bilhão de galões em 2008. Depois dos Estados Unidos (530 mi) e da Argentina (400 mi) eis a grande surpresa: Um dos emergentes que também está entre os maiores produtores do mundo, a China com 320 milhões de galões se mantém em 6º Lugar.
No Brasil com a situação econômica financeira atual, com variáveis econômicas da crise, o consumo do vinho para os apreciadores da bebida não é luxo, por isso não teve altas variáveis nas vendas. Porém, o investimento em comunicação dos produtores brasileiros destinados a essa nata foi por muito tempo pouco explorado, resumindo podemos dizer que não é um flyer que irá resolver o problema e aos poucos podemos perceber as mudanças significativas no trabalho de planejamento de marca dos produtores e das empresas que atuam nesse segmento.
Para unir forças e identificar oportunidades de mercado, produtores nacionais e internacionais puderam participar de encontros como a Expovinis (maior feira de vinhos da América latina). Nesse ano, o Brasil pode mostrar no evento a sua capacidade de produção e inovações na comunicação para focar o posicionamento de marca. Mesmo com a carga tributária que não é novidade para muitos produtos, mas que para o vinho faz muita diferença (uma garrafa paga de ICMS o mesmo que em uma arma de fogo, o que é um absurdo. São 25%, um quarto do preço do vinho). Mesmo assim, produção brasileira de caldos não sofreu variação entre 2007 e 2008, com 350 milhões de litros, após ter crescido 11% nos três últimos anos.
Os irmãos Campana no mundo do vinho: saca-rolhas design é ícone da campanha de valorização dos rótulos nacionais (Foto: Norio Ito/Divulgação Ibravin)
O objeto-ícone da campanha, um saca-rolhas, foi criado pelos designers Humberto e Fernando Campana – os irmãos Campana - “Criamos como se fosse uma joia. Queremos que seja tão significativo quanto a garrafa de Coca-Cola”, disse Humberto. Todo de alumínio, o croqui do “ícone” é uma versão clássica de saca-rolha, com um emaranhado de metal na parte superior. “Remete à forma da videira”, explicou. Em breve, ele vai começar a invadir propagandas em revistas e na TV
Fonte: Bom dia Brasil, Revista Adega, JC Online, Viviane Aguiar (viajeaqui/Abril)
CONFIRA OS 10 VENCEDORES DO CONCURSO TOP TEN EXPOVINIS BRASIL 2009:
Categoria: Espumantes Nacionais
Vinho: Casa Valduga Gran Reserva Extra-Brut 2002
Produtor: Casa Valduga Vinhos Finos
Região: Vale dos Vinhedos / Brasil
Categoria: Espumantes Importados
Vinho: Champagne Pehu Simonet Brut Selection Grand Cru NV
Produtor: Pehu Simonet
Região: Champagne / França Importador: Vinalia
Entre um briefing e outro...
Enquanto eu e o Fernando Dantas não conceituamos o novo layout do mktfocus, decidimos deixá-lo por tempo indeterminado no preto básico. Ressaltando que o mais importante de tudo é o conteúdo aqui informado dês de 2007 sobre o que lemos, estudamos e trabalhamos nessa profissão apaixonante e seus vários caminhos que se abrem pelo mundo. Por dois anos, passamos por diversos segmentos, abordamos vários assuntos do universo complexo do marketing, repleto de informações, do seu, do nosso e de interesses alheios.
O nosso interesse em comum, vai muito além das informações do cyber espaço, dês das conversas durante a semana entre nossos trabalhos paralelos nas agencias, entre um evento e outro, de um planejamento de marca, de uma ação ou um mega trabalho de faculdade, o mais prazeroso de tudo é sentar em qualquer lugar onde acompanhados por uma das nossas mais apreciadas bebidas (café, vinho ou cerveja), tenho certeza que somos os seres humanos mais fissurados e apaixonados pelo que fazemos hoje, e nesses encontros podem ter certeza que ficamos horas tagarelando feito loucos sobre aquilo que fazemos e amamos: MARKETING.
À bientôt!
6/16/2009
Justin Glamour in Play
O cantor que é considerado um ícone sexy e sofisticado foi escolhido pela marca de perfume francesa Givenchy a estrelar a nova fragrância masculina PLAY.
Justin Tirberlake possui todos os arquétipos emocionais de um homem comparado frente ao perfume que leva o posicionamento com sofisticação e glamour. O astro foi fotografado por Tom Munro, com total responsabilidade de transmitir todo o valor agregado do perfume em sua campanha pelos clicks fotográficos com o astro.
Os perfumes foram desenvolvidos por perfumers Emilie Coppermann e Lucas Sieuzac. O frasco do Play de Givenchy foi projetado em uma jogada visual aparentando um MP3 e estará disponível em 50 e 100 ml.
A nova fragrância chegará no mercado brasileiro em meados de Agosto.
6/08/2009
Pegando o nome de volta...
Em Abril desse ano postei o tema "Porque vender o próprio nome..." falando sobre grandes estilistas que venderam suas marcas e por consequencia, seus nomes, para grandes holdings financeiras.
Houve uma grande discussão sobre se foi correto ou não essa tomada de decisão, mas alguns desses nomes estão voltando a seus donos.
O estilista Alexandre Herchcovitch está prestes a retomar o controle de suas grifes, cuja venda ao grupo I’M (Identidade Moda) ele anunciou em dezembro do ano passado.
Na verdade, a venda das marcas Herchcovitch; Alexandre e Herchcovitch; Jeans não teria sido concretizada na época. A assinatura do estilista no contrato dependeria de um pagamento a ser feito pelo grupo que não ocorreu até agora.
Não só não ocorreu o pagamento, como a produção da coleção de inverno 2009 e verão 2010 sofreram atrasos enormes. Normalmente, a coleção deveria estar pronta neste mês, para ser comercializada ao B2B.
Em julho do ano passado, a HLDC adquiriu a Zoomp e a Zapping, acumuladas de dívidas, sobretudo trabalhistas, que até o momento não foram quitadas integralmente. Em dezembro, a holding anunciou a compra das marcas Fause Haten e Cúmplice.
Agora em maio, a Cúmplice negou ter completado o negócio com a HLDC. Fause Haten teria sido o único que de fato assinou o contrato de venda de sua grife, mas também estaria tendo problemas no cumprimento do contrato relacionado a já velha e contínua batalha do comercial versus criativo.
Marcas como Ellus, Isabela Capeto e 2nd Floor também demonstraram falta de sincronia com as novas regras da holding InBrands.
Agora é esperar pra ver o passa e repassa dos grandes nomes da moda brasileira vai dar certo. Mas minha opinião é a mesma, vender o nome é se vender, não dá pra fazer esse tipo de parceria com o mercado financeiro esperando poder continuar criando itens extremistas de passarela.
Fonte: divulgação.
6/05/2009
Rio de Janeiro levando a moda a sério
Eloysa Simão anuncia novos e promissores
eventos de moda e negócios no Rio
Às vésperas da abertura do Fashion Rio nesta sexta (05.06), a empresária Eloysa Simão, que deixou a direção do evento este ano, reuniu jornalistas para anunciar a parceria entre a sua Dupla Assessoria, a Fecomércio e a Escala Eventos na ampliação do Seminário Moda +, um braço do Fashion Business, que acontece anualmente no Rio.
Orlando Diniz, presidente do Sistema Fecormércio, responsável por 60% do PIB estadual e por mais de três milhões de empregos formais no setor da moda, abriu a coletiva falando da importância da parceria. "Estamos aqui para anunciar este evento que engloba o Moda +, o Fashion Business Tech e uma exposição em homenagem a Chanel," disse.
A grande novidade é presença da tecnologia associada ao evento de negócios. "Além de vender as grifes, teremos um pavilhão inteiro dedicado às novidades da tecnologia a serviço da moda, desde um software que vai auxiliar os lojistas em sua organização interna até a pesquisa de tecidos," adianta Eloysa Simão.
Ela ressaltou ainda importância da feira de negócios, que visa o produto final e fortalece a cadeia têxtil nacional. "O seminário terá uma abrangência maior. O que antes era voltado apenas para confeccionistas e alunos de moda, hoje será aberto a todos os interessados no setor," diz Eloysa, que pretende facilitar o trabalho daqueles que precisam fazer viagens de negócios relacionados à moda e, na maioria das vezes, saem daqui despreparados, com pouca informação. "Nosso objetivo é adiantar discussões e contextualizar tendências do cenário global da moda," acrescentou.
O evento acontece em agosto e será dividido em três dias. No primeiro, haverá um coquetel de apresentação da feira e a abertura da exposição "O Sol da Maison Chanel", que vai mostrar a importância da estilista e seu relacionamento com a modelo brasileira Vera Barreto Leite, musa da Maison.
Nos dois seguintes, acontecem os seminários em si, com convidados internacionais e brasileiros. Quem abre a programação de palestras é a jornalista Iesa Rodrigues, representante do Bureau de Estilo Moda +; em seguida, Carlos Ferreirinha, da MFC Consultoria, fala sobre o mercado de luxo e situa o Brasil no cenário da crise econômica mundial; Roberta Damasceno, proprietária da multimarcas Dona Coisa, analisa seu próprio negócio considerado um case nesta linha de negócios. Para fechar o dia, a rede de varejo Leader Magazine, será responsável pela apresentação sobre a área de compras.
No terceiro e último dia do evento, os convidados internacionais representados pela Trend Union, considerado o mais importante observatório desta área, vão focar nas tendências e estratégias do consumo internacional e, para encerrar, Davi Shah fará palestra analisando como a crise econômica atual irá afetar o design, a criação e os hábitos de consumo.
Além do Seminário Moda +, uma nova versão do Fashion Business foi apresentada, o Fashion Business Tech, que acontece em janeiro de 2010.
Segundo Jerônimo Vargas, diretor da Escala Eventos, no ano que vem o Fashion Business volta à Marina da Glória, mantendo suas características em um espaço maior, com 10 mil metros quadrados, que abrigarão cerca de 50 empresas. "O Fashion Business movimenta hoje R$ 350 milhões no mercado interno, com esse novo formato esperamos um crescimento de 20%. O Rio terá o maior e mais completo evento da América Latina neste setor", aposta Jerônimo.
Ao final da entrevista, Eloysa Simão se disse muito feliz com o atual momento vivido pelo Rio em relação à moda. "Para quem está nesse meio há tanto tempo como eu, ver o Rio com tantos eventos e investimentos no setor, só me dá orgulho. Teremos um ano muito bom!", sentenciou.
O Seminário Moda + acontece nos dias 25 e 26 de agosto, na sede da Fecomércio no Rio, com capacidade para 250 pessoas. A exposição "O Sol Chanel da Maison Chanel" será aberta no dia 24 e permanecerá em cartaz por três semanas, na Maison Figner.
Será que o calendário de Moda do Brasil vai tirar São Paulo do centro do eixo?
Fonte: jornalista Paula Miller direto do Rio de Janeiro.
6/03/2009
Palestra no Fashion Business
Semana que vem tem início o Fashion Rio, terceira semana de moda da temporada brasileira de desfiles. As outras duas foram a BH Trend Preview e a Casa dos Criadores.
Enquanto o evento do verão 2010 acontece, a palestra "Perfil - Inspirações e Tendências" no Auditória Fashion Business deve antecipar o que vai rolar na outra temporada.
O Fashion Business é pra MIM, o evento mais importante da temporada de moda, porque é lá que a moda é levada a sério de fato. São empresas nacionais e internacionais fazendo negócios, reuniões e fazendo o mundo da moda acontecer como um setor gigante que movimenta bilhões no mundo.
A palestra Ministrada pelo SENAI/Moda vai antecipar as referências que vão servir de base para o outono-inverno 2010 (cujos desfiles no Brasil devem rolar só no início de 2011). A palestra é grátis e as inscrições rolam pelo email senaimoda@firjan.org.br.
Se você está no Rio e gosta de moda, é um momento propício para ver como as coisas acontecem de fato.
Serviço:
"PERFIL - INSPIRAÇÕES E TENDÊNCIAS" @ AUDITÓRIO FASHION BUSINESS
ONDE: av. Rodrigues Alves, 10, Centro
QUANDO: Terça (09.06) às 10h30
QUANTO: Grátis
6/02/2009
CASES - CROSS MARKETING
Reproduzindo em um post especial: Anne Dias, ao lado de seus convidados Carlos Ricardo Araújo, VP de marketing de alimentos da Pepsico, e Eduardo Ferreira, diretor de mídia da Dentsu, falam sobre cross-marketing, um dos recursos de promoção de marca mais utilizados pelas empresas.
Eduardo segue a mostra da criatividade de atendimento e trabalho de parceria realizado pela agência, onde se atende as necessidades e objetivos dos dois clientes em comum, Toyota e o canal National Geographic Channel. Entre relacionamento da Dentsu com a Editora Abril, mesma da revista National Geographic, foi dada a criação de um programa (estilo reality show) pelo canal com a parceria da Toyota, materializando a utilização do produto no decorrer das necessidades de uma longa viagem.Ambos também conversam sobre os custos dessas estratégias de cross e do interesse de ambas empresas e marcas envolvidas no Case.
Trend Alert Confirmado !!
Para comemorar a edição da SPFW em homenagem à França, uma das lojas mais incríveis de Paris, a Colette vai ter um espaço na Bienal durante o evento, o Colette Loves SPFW.
A Colette é uma loja multimarca no melhor estilo Clube Chocolate que vende peças dos estilistas mais hypes do momento, possui coleções próprias de grandes designers, amostras de arte alternativa, enfim, é o excesso do hype por M².
Além de uma seleção de velas aromáticas da loja, adesivos de parede e espelhos, a boutique vai lançar uma série de camisetas criadas para o evento pelos designers Genevieve Gauckler, Fafi, Soledad, Florence Deygas e Iris de Moüy. Cada modelo terá apenas 100 peças, que vão ser vendidas por algo como R$ 178.
A Collete Loves SPFW é o que há de mais claro em termos de pop up store globalizada. Já que a cidade não tem infra-estrutura pra receber uma loja permanente, os donos da hypada loja resolveram abrir uma versão para o que eles consideram o melhor e mais aquecido segmento no Brasil...Os frequentadores da SPFW.
O público de alta moda em São Paulo é grande, mas apenas duas vezes por ano, nas temporadas de moda, eles estão 100% reunidos. Tornando-se assim o maior segmento itinerante de moda do país, o que é excelente para a Colette.
Além da Colette a Bienal terá produtos Atelier Helena Lunardelli, Choque Cultural, Curodent, Galeria Melissa, com venda do segundo modelo da Zaha Hadid para a marca, Livraria Cultura, Loja do Bispo, Imã Galeria, Plastik, Scandinavia Designs e Vértices.
A ação promocional pegou a onda do dia dos namorados do Brasil, nada mais conveniente.
Serviço:
POP UP SPFW @ BIENAL
ONDE: Parque do Ibirapuera - Portão 3
QUANDO: De 17 a 22 de junho, das 11h às 21h, só para convidados da SPFW.