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4/30/2012

Opas quer menos exposição das crianças ao marketing de alimentos gordurosos



Entidade propõe regras para divulgação de "junk food"


Regulamentação proposta em 2010 no país foi suspensa pela Justiça; indústria foi contra a medidaGIULIANA MIRANDA
NO RIO
A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), braço da OMS para as Américas, quer apertar o cerco à publicidade de alimentos e bebidas não alcoólicas -especialmente as supercalóricas e com baixo valor nutricional- para crianças. A entidade apresentou ontem, no Rio, suas diretrizes para promoção desses produtos.

A entidade pede uma integração de várias instâncias para a criação de políticas restritivas, controlando inclusive a divulgação de marcas e alimentos "disfarçada" de conteúdo educacional em escolas, como apresentações teatrais e palestras promovidas por empresas.

"Já existem evidências da ligação entre a publicidade de alimentos e a obesidade infantil. Chegou a hora de fazermos alguma coisa", diz Corinna Hawkes, consultora da Opas e da OMS e pesquisadora da área.

Pesquisas recentes no Brasil mostram que 15% das crianças são obesas.

"E não faltam estudos que mostrem que as crianças obesas têm grande probabilidade de serem adultos obesos, com todos os problemas de saúde e sociais associados a isso", completa Isabella Henriques, diretora do Instituto Alana, ONG que participou da elaboração das diretrizes.

"A sociedade civil está fazendo muitas coisas positivas. Quisemos agregar essas experiências", disse Hawkes durante o World Nutrition, maior congresso de nutrição em saúde pública do mundo. O evento, no Rio, acaba hoje.

Um dos principais pontos das orientações é a necessidade de discutir as políticas restritivas entre as várias instâncias do governo e também a indústria alimentícia. Isso evitaria que, depois da criação das regras em cada país, houvesse contestação judicial por alguma parte, como já aconteceu no Brasil.

Em 2010, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma resolução que previa alertas em anúncios de alimentos com com alto teor de sódio, açúcar e gordura.

Após a publicação, a medida foi contestada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentação, que conseguiu, na Justiça, suspender sua entrada em vigor.

Para a indústria, a agência não tem a função de criar regras para a publicidade de alimentos, papel desempenhado pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).

Para Hawkes, a autorregulamentação não é suficiente.

"A quantidade de dinheiro gasto pela indústria com propaganda é muito maior do que a verba para a educação sobre a alimentação. É uma briga desigual", diz Enrique Jacoby, consultor da Opas.



Via: Luis Eduardo - Lab-cons-ufrj
Imagem: Treehugger.com

4/20/2012

Mudança de interfaces das redes sociais incomoda os acomodados




Mudança de interface das ferramentas -> Mudança de comportamento.

Toda vez que algum site muda a interface, como o Twitter, Facebook, Blogger e outros, vejo vários usuários reclamando, dizendo que ficou uma merda, que ficou feio e tudo mais.
Gente, tudo que é novo para o ser humano é desconfortável por natureza. Deveriam pensar mais no design funcional do que o antigo, o velho, o ultrapassado, o cômodo. Acredito que essa galera que vive da presença digital deveria agradecer mais pelas ferramentas que possuem, as mesmas disponibilizadas de graça pelos empreendedores que as criaram, que fomentam novidades que aparecem e pelas inovações cedidas para toda a sociedade.

O mundo precisa de mais gratidão e não reclamação!

Os incomodados que se mudem. Os acomodados que se movam!

MOVE OVER -------->

4/10/2012

FlashMob inteligente da Tic Tac France

Chega de um monte de gente dançando em ações FlashMob por aí. Se liga nessa ação da Tic Tac feita pela Ogilvy & Mather Paris: