Páginas

Mostrando postagens com marcador publicidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador publicidade. Mostrar todas as postagens

7/20/2012

Você sabe o que é Astroturfing?


O vídeo "Perdi meu amor na balada" é um exemplo de ação ~denominada nas gringa~ de Astroturfing.

Mais do que um viral, Astroturfing é um termo utilizado para designar ações políticas ou publicitárias que tentam criar a impressão de que são movimentos espontâneos e populares.
O termo em inglês vem de Astro Turf (grama sintética) em oposição ao termo grassroots (que são movimentos espontâneos da comunidade)." Via wikipedia

What is astroturfing?
Astroturfing denotes political, advertising, or public relations campaigns that are formally planned by an organization, but are disguised as spontaneous, popular "grassroots" behavior. The term refers to AstroTurf, a brand of synthetic carpeting designed to look like natural grass. via truthy.indiana.edu

4/30/2012

Opas quer menos exposição das crianças ao marketing de alimentos gordurosos



Entidade propõe regras para divulgação de "junk food"


Regulamentação proposta em 2010 no país foi suspensa pela Justiça; indústria foi contra a medidaGIULIANA MIRANDA
NO RIO
A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), braço da OMS para as Américas, quer apertar o cerco à publicidade de alimentos e bebidas não alcoólicas -especialmente as supercalóricas e com baixo valor nutricional- para crianças. A entidade apresentou ontem, no Rio, suas diretrizes para promoção desses produtos.

A entidade pede uma integração de várias instâncias para a criação de políticas restritivas, controlando inclusive a divulgação de marcas e alimentos "disfarçada" de conteúdo educacional em escolas, como apresentações teatrais e palestras promovidas por empresas.

"Já existem evidências da ligação entre a publicidade de alimentos e a obesidade infantil. Chegou a hora de fazermos alguma coisa", diz Corinna Hawkes, consultora da Opas e da OMS e pesquisadora da área.

Pesquisas recentes no Brasil mostram que 15% das crianças são obesas.

"E não faltam estudos que mostrem que as crianças obesas têm grande probabilidade de serem adultos obesos, com todos os problemas de saúde e sociais associados a isso", completa Isabella Henriques, diretora do Instituto Alana, ONG que participou da elaboração das diretrizes.

"A sociedade civil está fazendo muitas coisas positivas. Quisemos agregar essas experiências", disse Hawkes durante o World Nutrition, maior congresso de nutrição em saúde pública do mundo. O evento, no Rio, acaba hoje.

Um dos principais pontos das orientações é a necessidade de discutir as políticas restritivas entre as várias instâncias do governo e também a indústria alimentícia. Isso evitaria que, depois da criação das regras em cada país, houvesse contestação judicial por alguma parte, como já aconteceu no Brasil.

Em 2010, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma resolução que previa alertas em anúncios de alimentos com com alto teor de sódio, açúcar e gordura.

Após a publicação, a medida foi contestada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentação, que conseguiu, na Justiça, suspender sua entrada em vigor.

Para a indústria, a agência não tem a função de criar regras para a publicidade de alimentos, papel desempenhado pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).

Para Hawkes, a autorregulamentação não é suficiente.

"A quantidade de dinheiro gasto pela indústria com propaganda é muito maior do que a verba para a educação sobre a alimentação. É uma briga desigual", diz Enrique Jacoby, consultor da Opas.



Via: Luis Eduardo - Lab-cons-ufrj
Imagem: Treehugger.com